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7 de agosto de 2018

REVISTA GERAL BAHIA

INFORMAÇÃO COM CREDIBILIDADE

GRITO DOS EXCLUÍDOS – Comerciantes do Guarujá acordam e vão a Câmara pedir pela reabertura das ruas.

Uma
das boas surpresas na volta dos trabalhos da Câmara De Vereadores de Macarani após 60 dias de recesso nesta segunda-feira
(05), ficou por conta da presença de alguns representantes do comércio da
cidade alta, especialmente do Bairro
Guarujá,
mas que foram representando também o Sobral Bentes, Daniel Clemente, Osvaldo Pisto e adjacentes.
Depois
de quatro meses segregados pelo
fechamento das ruas Encruzilha e Dr. Fernando
Sá Miranda
, interditadas inclusive por um tapume de placas de aço
galvanizado por conta das obras de reforma da Praça Clériston Andrade, eles decidiram se manifestar e buscar o
apoio da Câmara De Vereadores.
Entre
os presentes estiveram Dioclides Viana
(Forte Construções), Diego (Mercadinho Pague Menos) Jucilânia (Aldeia do
Jajá), Enivaldo (Ediane Móveis), Gilmar (Lene Móveis) e Maurício (Farmácia
Guarujá).
Mesmo não estando inscritos previamente na Tribuna Livre da casa, o Presidente
Edmílson Lima
, atendendo a um pedido do Vereador Gláuber Costa, concedeu o uso da palavra aos comerciantes
que expuseram a situação de penúria que estão passando após o fechamento das
ruas.

Dioclides Viana: “A situação é muito
crítica, nosso movimento caiu mais de 50%. Sem falar que essa interdição foi
feita a revelia não só dos comerciantes, como também da população, sem
planejamento, sem relatório de impacto, sem uma audiência pública”.

Enivaldo: “Só quem passar oito horas de plantão na nossa zona comercial
para ter uma ideia exata do impacto. Eu tinha sete funcionários na minha loja e
tive que demitir quatro deles, e não sei se até o final do mês não precisarei
demitir mais um ou dois, porque nem mercadoria estou podendo receber porque os
caminhões de entrega nem podem mais chegar até a loja.”

Maurício: “Nós da Farmácia
Guarujá trabalhamos com a Farmácia Popular, e a maioria dos nossos clientes
regulares são idosos, aposentados, portadores de doenças crônicas e muitos não
tem automóvel e como eles mesmo precisam ir buscar seu remédios não tem como
dar a volta para chegar até lá. Sem falar quer estávamos pensando em contratar
mais um ou dois funcionários, pedimos currículo e tivemos que cancelar por
conta da queda absurda de movimento. Antes a gente fechava a farmácia dez horas
da noite, agora fechamos entre seis e sete horas, é triste essa situação”.

Jucilânia: “Antes que fosse
fechada a Praça e as ruas, nós tivemos uma única reunião com o Prefeito, e ele
disse que a obra estaria concluída até as eleições. Como? Se o prazo de
conclusão está previsto para novembro e atualmente a gente não vê evolução,
apenas dois trabalhadores estão lá fazendo não sei o quê”.

É
claro que todos os Vereadores presentes
se mostraram consternados e solidários a causa dos comerciantes, mas, quando se
esperava uma postura mais firme, e até mais eficiente como o caso de uma reunião na Câmara como ocorreu no caso do
Banco do Brasil,
tudo se resumiu a uma proposta
(promessa),
do Vereador André
Ferraz
, que se dispôs a telefonar para o Prefeito Miller Ferraz e agendar uma reunião com a presença
do proprietário da empresa que está executando a obra, dos vereadores que
queiram estar presentes e dos próprios comerciantes para avalar a possibilidade
de reabertura das ruas.
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